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Trump amplia tarifas e reacende debate sobre protecionismo econômico: como isso afeta o Brasil

Rádio Bom Jesus

Trump amplia tarifas e reacende debate sobre protecionismo econômico: como isso afeta o Brasil

Trump amplia tarifas e reacende debate sobre protecionismo econômico: como isso afeta o Brasil

 O aumento das tarifas sobre produtos importados anunciado por Donald Trump, ex-presidente e pré-candidato à Casa Branca, reacendeu discussões sobre os impactos do protecionismo econômico. Durante entrevista ao programa Expresso 33, da Rádio Bom Jesus FM, o educador financeiro Sérgio Sarro explicou o contexto das medidas e os possíveis efeitos globais — inclusive no bolso do consumidor brasileiro.

Trump anunciou uma tarifa geral de 10% sobre a maioria das importações, além de medidas específicas como 25% sobre automóveis e autopeças. Produtos oriundos da China, Canadá e México também serão especialmente atingidos, com taxas que podem ultrapassar os 100%.

“As medidas são um freio de curto prazo. São impopulares, mas tentam proteger a indústria nacional e atrair novamente as empresas que estavam produzindo fora dos EUA”, pontua Sarro.

Segundo ele, a estratégia busca reduzir a dependência americana de produtos estrangeiros. “É como em casa: se a conta de luz sobe, você desliga algo para equilibrar. Um país também precisa cortar para manter o orçamento.”

Impacto no Brasil

Sarro faz um paralelo com a recente taxação brasileira de produtos importados. “Antes, itens de até R$ 50 vinham sem impostos. Agora, são taxados em até 37%. Produtos de R$ 51 a R$ 3 mil pagam até 80% de tributos. Isso é uma forma de proteger o comércio local”, diz.

De acordo com ele, o impacto pode ser sentido não apenas em eletrodomésticos e eletrônicos, mas também em itens do dia a dia, como roupas, óculos e até embalagens de alimentos.

“O botão de uma camisa, a armação de um óculos, o saco onde vem o arroz — muita coisa depende de insumos estrangeiros. Qualquer variação lá fora pode pesar aqui.”

Educação financeira como ferramenta

Sarro defende que a educação financeira é essencial para entender esses movimentos econômicos. “Com planejamento, desde a escola até o doutorado, as pessoas passam a pensar diferente, se preparam melhor para momentos como esse.”

Ele integra a Associação Brasileira de Educadores Financeiros (ABEFIN) e reforça que falar sobre dinheiro deve deixar de ser tabu, inclusive nas famílias. “Falar de finanças é falar de qualidade de vida e de sonhos.”

Indústria e oportunidades

Apesar das críticas, o educador aponta que há vantagens nas medidas de Trump. “Ele está dizendo para o mundo: ‘venha produzir aqui’. Está oferecendo custo zero para abertura de indústrias nos EUA, com estrutura, tecnologia e incentivos.”

No fim da conversa, Sérgio Sarro ainda citou exemplos brasileiros. “Grandes marcas nacionais produzem fora. Chega um momento em que cada país precisa olhar para sua base industrial e cuidar da própria economia.”


📲 Para saber mais sobre o trabalho do educador financeiro Sérgio Sarro, acesse o perfil no Instagram: @siga.sergiosarro ou envie um e-mail para atendimento@sergiosarro.com.br.

Veja entrevista completa:

 

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