Música sacra e música litúrgica são expressões distintas dentro do contexto religioso. A música sacra abrange um repertório mais amplo de composições inspiradas na fé e na espiritualidade, podendo ser executada em diferentes ambientes e ocasiões. Já a música litúrgica é especificamente destinada às celebrações religiosas, seguindo normas e critérios definidos pela Igreja para auxiliar na vivência do rito.
Em entrevista ao programa Expresso 33, na Rádio Bom Jesus FM, na quarta-feira (19) ,o Frei Luiz Eduardo, destacou a importância da música litúrgica como elemento essencial na vivência da fé dentro das celebrações. Segundo ele, “a música litúrgica deve estar em sintonia com a mensagem da celebração, conduzindo os fiéis à oração e ao mistério da fé. Nem toda música sacra pode ser utilizada na liturgia, pois há critérios a serem seguidos, como a adequação ao momento da missa e a participação da assembleia.”
O frei ainda ressaltou que a escolha das canções não deve ser baseada apenas na melodia ou na popularidade, mas na sua capacidade de expressar o sentido profundo do rito. “Muitas vezes, uma música pode ser bonita e inspiradora, mas se não estiver alinhada com o espírito da celebração, pode desviar a atenção do essencial. A liturgia tem um caráter próprio, e a música deve ser um instrumento que favoreça a comunhão e o encontro com Deus”, afirmou.
Para ele, a formação dos músicos que atuam na Igreja é fundamental. “É importante que os músicos litúrgicos compreendam a função da música dentro da celebração, evitando um protagonismo exagerado e colocando seus talentos a serviço da comunidade. A música deve ser um meio de levar os fiéis a um verdadeiro encontro com Cristo”, concluiu.
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