A tradicional Coleta da Sexta-feira Santa, realizada em paróquias de todo o mundo, ganha ainda mais urgência neste ano por conta dos impactos da guerra na Terra Santa. A campanha é organizada pela Custódia da Terra Santa, ligada à Ordem dos Frades Menores Franciscanos, e tem como objetivo arrecadar doações para manter os Lugares Sagrados e ajudar comunidades afetadas pelos conflitos.
Com a guerra agravando a situação de milhares de famílias, a coleta deste ano é vista como um apelo por solidariedade. “Esta terra é amada e desejada por muitos. Compete-nos a todos nós tomar conta dela, protegê-la e senti-la como nossa”, afirma Fr. Francesco Patton, OFM, Custódio da Terra Santa.
Além de conservar locais históricos da fé cristã, a iniciativa também ampara o que os franciscanos chamam de “pedras vivas” — os cristãos que vivem na região e enfrentam diariamente os efeitos da violência e da destruição.
A Custódia da Terra Santa é responsável, desde o século XIV, por preservar os espaços ligados à história da redenção cristã. Além das ações religiosas, também desenvolve atividades sociais, educacionais e culturais voltadas às comunidades locais.
As doações podem ser feitas durante as celebrações da Sexta-feira Santa nas igrejas e paróquias. Segundo os organizadores, cada contribuição é uma forma de levar esperança a quem vive em meio à dor.
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